Resultados do Relatório de Inovação Global 2021 WIPO

No mês de setembro o WIPO – World Intellectual Property Organization – disponibilizou o GII – Global Innovation Index de 2021. O relatório classifica o desempenho de economias, em âmbito mundial, quanto ao ecossistema de inovação em parceria com Portulans Institute e suporte de grandes companhias mundiais: CNI – Confederação Nacional da Indústria (Brasil), CII – Confederation of Indian Industry (Índia), Ecopetrol (Colombia) e TIM – Turkish Exporters Assembly (Turquia).

A 14ª edição apresenta o desempenho de 132 economias evidenciando as principais tendências de inovação global e pontuando indicadores relevantes que fornecem clareza aos governos e empresas que desenvolvem estratégias e melhorias ao setor.

O Brasil garantiu a 57ª posição neste ano no ranking de Inovação Geral, estabelecendo-se cinco pontos mais favoráveis em relação ao ano anterior. O principal motivo pelo qual o Brasil apresentou melhoria em seu desempenho no ranking geral neste ano foi por ter se posicionado acima das expectativas em relação ao seu grupo de mesmo nível de desenvolvimento econômico pela primeira vez, juntamente com Irã (60ª posição) e Peru (70ª posição).

Considerando a região da América Latina, o Brasil está entre os 4 únicos países que atingiram o top 60, juntamente com Chile (53ª posição), México (55ª posição) e Costa Rica (56ª posição). Além de ter se classificado com o maior indicador para Investidores Corporativos Globais em P&D da região, o Brasil foi a única economia em que as despesas em P&D estão acima de 1% do PIB, o que é comparável com algumas economias europeias como Croácia e Luxemburgo. O país apresentou a maioria das classificações individuais superiores ao ano anterior, em comparativo com outros países, se destacou de forma significativa.

Em uma visão geral, a Suíça lidera o ranking desde 2011, Suécia e Estados Unidos, em sequência, também seguem nas três primeiras posições nos últimos anos. A Europa e América do Norte continuam se destacando, o que indica uma iminente necessidade de mudança quanto ao equilibro global de desenvolvimento dos sistemas de inovação para todas as economias, a fim de fortalecer grandes grupos e viabilizar maior estabilidade de forma coletiva em situações como a pandemia que vivemos hoje.

 

 

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